Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa preside à apresentação da Casa de Abrigo – Acolhimento Diferenciado para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica com Doença Mental

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A Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, preside à apresentação da Casa de Abrigo – Acolhimento Diferenciado para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica com Doença Mental, que decorre no próximo dia 4 de fevereiro, pelas 10h30, no Auditório do Centro Hospitalar Tondela-Viseu.Este é um projeto piloto e pioneiro, a nível nacional, apoiado pela Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro.

A casa abrigo tem capacidade para acolher 10 mulheres vítimas de violência doméstica, com diagnóstico de patologia psiquiátrica normalizada e sem indicação de internamento, as quais vão ser apoiadas na construção do seu projeto de vida com vista à autonomização. A criação desta resposta pioneira decorre da constatação, por parte do Núcleo de Atendimento às Vitimas de Violência Doméstica do Distrito de Viseu (NAVVD), que na última década atendeu 1552 pessoas, da existência de um público-alvo com elevada prevalência de patologia psiquiátrica.

Para operacionalizar a intervenção especializada, foi assinado entre a Casa do Povo de Abraveses, entidade gestora da casa abrigo, e o Centro Hospitalar Tondela-Viseu um protocolo de cooperação que permitirá uma eficaz articulação com a Psiquiatria, Pedopsiquiatria, Pediatria, Sexologia e Urgência, para responder às complexas situações das vítimas acolhidas. A casa de abrigo dispõe de uma equipa especializada constituida por médica psiquiatra e enfermeiro da área da saúde mental, num total de 5 técnicos/as aos/às quais acrescem 8 auxiliares em regime de continuidade.

A criação desta resposta especializada vem reforçar a capacidade de intervenção da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica. Para além desta nova valência, a Casa do Povo de Abraveses é a entidade gestora do NAVVD e do Centro de Centro de Acolhimento de Emergência que acolheu, desde 2013, 595 mulheres e filhos menores vítimas de violência doméstica.