RECODME REQUALIFICA JOVENS NO DESEMPREGO PARA O SETOR DA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

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Recodme é um programa de formação que vai requalificar, para o setor da Inovação e Tecnologia, jovens desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). A iniciativa é gratuita e tem por alvo pessoas que tenham o 12º ano completo e até 29 anos de idade. Apoiado pelo programa Medida Vida Ativa do IEFP, o projeto resulta da pareceria das empresas agap2IT, Bee Engineering, KCS iT e Adentis.

O curso de requalificação da Recodme não tem custos para os formandos. Com o apoio do IEFP, prevê a atribuição de uma bolsa de formação, subsídios de alimentação e de transporte para os participantes.

Com uma duração de sete meses (quatro de formação teórica + três em contexto de trabalho), dá a possibilidade ao aluno de, caso obtenha aproveitamento no final da formação, passar a ser colaborador de uma das quatro empresas parceiras do projeto.

A primeira edição do Recodme terá inicio no último trimestre de 2019 com 20 alunos. As formações serão realizadas na Places Cowork – Rua Flores de Lima Nº16, Lisboa (antigo Cinema Quarteto). As inscrições estão abertas e podem ser efetuadas via cv@recodme.pt. Mais informação no site www.recodme.pt.

Segundo Ricardo Schiller Pinto, Counselor da Recodme, “Queremos requalificar o maior número de pessoas para o sector da Inovação e Tecnologia, um dos que carece de mais profissionais no mercado laboral em Portugal. Em parceria com o programa Medida Vida Ativa do IEFP e com a experiência tecnológica dos parceiros, acreditamos que dar uma oportunidade a pessoas que procuram um novo rumo é possível”.

Para Mónica Lima, Técnica Superior do IEFP, “Repensar o futuro com as pessoas que nos procuram e que estão em situação de desemprego deve estar no ADN do IEFP. Requalificar é mais do que dar uma outra perspetiva de futuro, é dar às pessoas a oportunidade de a construir. De acordo com o World Economic Forum, mais de 70% das profissões mais procuradas dentro de 10 anos ainda não existem, mas sabemos que, certamente, serão da área das tecnologias de informação. Cabe-nos a nós, com as pessoas e com as empresas, trabalhar para as descobrir e criar plataformas de formação que preparem as pessoas em conjunto com as empresas que veem a necessidade de preparar futuros trabalhadores.”